sábado, 4 de outubro de 2008

Ministério com portadores de necessidades especiais

Fomos hoje, eu e Ise no congresso. Curtimos muito! O evento foi bastante interessante, mostrando como alcançar e tornar convidativa a igreja ao imenso número de pessoas com necessidades especiais. Temos um bom material para um dia começar algo no Brasil. Lembro de uma vez numa reunião da Junta Diaconal em que o cantor Válter Júnior (pra quem não sabe, ele é cego) nos explicou que há dezenas de cegos na cidade de Brasília que não saem de casa ou não freqüentam igrejas por não haver simples elementos que facilitariam a vida em muito. De forma semelhante, famílias com diversos problemas não encontram amparo necessário. Pior, muitas vezes são rejeitados porque os outros não sabem lidar com a diferença que chega. Há ainda muitos problemas ligados aos pais que lidam com incompreensão e falta de tempo para o casal e para outros filhos.

É muito interessante pensar que todos nós somos deficientes. Criados em justiça caímos em pecado e todos nós temos coração de pedra. Deus em sua graça nos dá um coração de carne no lugar do coração de pedra, e nos prepara para a eternidade. Deficiência espiritual é muito mais severa do que física.
Ao trabalhar com pessoas que têm necessidades especiais somos forçados a lembrar que todos somos frágeis diante de Deus, e embora comparativamente melhor preparados para enfrentar a vida, estamos igualmente quebrados sem Cristo. Os deficientes também são imagem de Deus, também apontam para sua glória e para a realidade da queda de Adão e Eva.
Lembram-nos também dos rumores. Susurros de que há uma mudança preparada, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptbilidade, conhecermos como somos conhecidos, seremos enfim inteiros, física, mental e espiritualmente.

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