No domingo passado estivemos em Greenville, Carolina do Sul. Fomos na formatura do Rodrigo Brotto e pudemos rever muitos amigos. Moramos por lá 4 anos, de 2004-2008. Tive o prazer de pregar na igreja onde fiz meu estágio, a Fellowship Presbyterian Church, com o pastor Marty Martin.
No domingo de manhã falei sobre o chamado dos discípulos em Marcos 1. A noite, o mesmo capítulo mas uma passagem diferente: a cura de um leproso. Procurei mostrar em primeiro lugar a seriedade do problema, pois o leproso tinha de viver à margem da sociedade e não participar da vida da comunidade do pacto. Mostrei que ele fica sabendo que Jesus está na cidade e resolve ir buscar ajuda, aproximando-se com fé, com humildade e com submissão à vontade de Cristo.
No segundo ponto mostrei a compaixão de Jesus que não só deseja curar o leproso como o trata com carinho e até mesmo toca nele. Após a cura Jesus manda que ele faça o que a lei (Levítico 14) mostrava, fazer um sacrifício que servisse de testemunho a todos da cura. O ex-leproso não obedece, mas sai contando pra todo mundo.
No último ponto tratei acerca de como Jesus não curou todos os doentes de seu tempo. Isso seria uma solução para um sintoma, não para o problema. Ele veio para tratar do pecado, da rebelião moral da humanidade. O sacrifício que o ex-leproso deveria fazer apontava pra isso. Jesus veio para viver e morrer a fim de redimir pecados, como consequência aproxima-se o dia em que nenhuma doença prevalecerá. Por fim, isto é exemplificado no que ocorreu no próprio evento. Jesus trocou de lugar com o leproso. Este no início da história tinha de viver fora da cidade, ao ser curado volta pra dentro da comunidade. Jesus, por cause da desobediência do leproso tem de ir viver fora da cidade, fora do convívio com o povo. É uma ilustração da obra redentora, Jesus assume o lugar de seu povo em receber a punição dos pecados.
Se quiser ouvir, em inglês, o link está aqui. Esse sermão está com o título "health, death and posterity."
