quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Kipling, triunfo e desastre

Um poema famoso do inglês Rudy Kipling diz, após várias reflexões que:

If you can meet with triumph and disaster
And treat those two impostors just the same
Traduzindo
Se você puder encontrar-se com o triunfo e o desastre
E tratar da mesma forma estes dois impostores.

O poema é mais longo e vale a leitura. Pode achá-lo aqui. Aliás, ele está numa placa na entrada da quadra central de Wimbledon, uma interessante observação aos jogadores que se aproximam do maior torneio de tênis do mundo. Meu comentário diz respeito à triunfo e desastre numa perspectiva ja-mas-aindanista.

Tendemos a ser rápidos em julgar os eventos na ótica fácil de se algo foi um sucesso ou fracasso na perspectiva deste mundo, do tempo presente. Entretanto, quantas vezes algo que nos pareceu ruim no momento por fim era algo bom. Ou o contrário. Ou então algo ruim era ruim mesmo.
Devemos ser menos apressados em julgar os eventos, sabendo que o livro mais difícil de ler é o livro da providência de Deus. Não é fácil muitas vezes interpretar o livro da providência, mas sabemos que o autor é maravilhosamente bom.

Vale lembrar que o maior desastre da história ocorreu no mesmo dia do maior triunfo. Mais precisamente, eles foram o mesmo evento. A morte do próprio Deus na cruz é uma tragédia inescrutável, e o triunfo na morte na cruz salvando milhões, culminante na ressurreição triunfante é algo para pautar toda sua vida ao redor. Já conseguimos entender como isto nos beneficia, mas ainda não sabemos toda a largura, o comprimento, a altura e a profundidade do que está por vir.
É fácil ver por que chamam isto de boas novas!

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